quinta-feira, 7 de abril de 2011

Uma Criança e uma Adolescente/Mulher...

Eu: Você sabe que eu te amo... Então nessas condições não posso ficar aqui, acho que vou embora pra outro lugar, voltar de onde vim...

Criança: Não, não vai Káh... Eu vou na sua casa escondido... Não chora, não fica assim, eu prometo que eu vou te ver escondido!

Eu: Você sabe, meu anjo, que eu te amo, você sabe que eu jamais faria conta de te dar um pedaço de pão que seja, jamais faria isso...

Criança: Eu sei sim Káh... Aliás eu adoro a sua batata frita! (risos) Na sexta, quando ninguém estiver aqui, eu finjo que vou pra casa da minha vó e passo a tarde inteira com você, mas não chora!

Eu: Como não chorar? Pra mim não basta ter você só por alguns minutos e ainda por cima escondido, como se fosse uma pessoa que fosse uma má influência pra você, afinal é o que parece, depois das regras que seu pai pôs entre a gente. Eu não vou ficar aqui sofrendo isso, nessas condições!!

Criança: Káh, se você for embora, quem vai me ajudar fazer tarefa? Quem vai me levar pa tomar banho no Rio? Quem vai jogar bola comigo depois da escola? Quem vai me contar as histórias no fim da tarde? Quem vai fazer aquele arroz que gruda na parede pra eu comer? Com quem eu vou morrer de rir, por não saber contar piadas? Não, você não pode ir embora, EU NÃO FICO SEM VOCÊ!

Ele me abraçou e quem estava me pedindo pra não chorar, molhou toda minha blusa de chita...
Depois de tanta servência na vida dessa criaturinha de Deus, com poderia eu  recusar a esse pedido:   Não, você não pode ir embora, EU NÃO FICO SEM VOCÊ! (?)


Nesse momento, meu  instinto aflorou e percebi que, nem tempo, nem regras pode separar pessoas que possuem um grande afeto um pelo outro. Mesmo com tanto impecilho, tantas regras, tanta maldade no coração de quem cercava eu e aquela criança, uma coisa eles não podiam empedir: "eu de amá-lo e ele de me amar"!
 (...) Incondicionalmente....

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